Filarmonia e mensagem de paz neste programa do Pauta Musical. Um mosaico de formas, eras e culturas, em linguagem universal, para a celebração da paz entre os povos. Um dos mais glamourosos conjuntos do mundo da música, formado por membros da Orquestra Filarmônica de Viena e da Orquestra Filarmônica de Berlim, The Philharmonics, em entrevista exclusiva, interpreta: Menuett in A-Dur (String Quintet in E Major Op. 11), de Luigi Boccherini; Deutsche Tänze D. 366, de Franz Schubert; Ungarischer Tanz n. 5, de Johannes Brahms; Slawischer Tanz n. 2 in E-Moll Op. 72, de Antonín Dvorák; Alt Wien, de Leopold Godowsky; Waltzer n. 2 (Jazz-Suite), de Dmitri Schostakowitsch; Tsifteteli, de Shkëlzen Doli; Yiddishe Mame, de Tibor Kovác; Orientalische Suite, de Doli & Kovác. Cooperação internacional: Embaixada da Áustria no Brasil.

 

 

O conjunto Os Filarmônicos (The Philharmonics) é formado por quatro membros da Orquestra Filarmônica de Vienna, um músico da Orquestra Filarmônica de Berlim, um pianista e um violinista. As diversas origens desses músicos é precisamente o que faz do conjunto muito rico em repertório e interpretação. O fundador do grupo é o eslovaco Tibor Kovác, primeiro violinista. O violeiro-de-arco do grupo é o alemão Thilo Fechner, o violoncelista é o austríaco Stephan Koncz, o responsável pelo clarinete é Daniel Ottensamer, também austríaco. O músico do contra-baixo acústico é o húngaro Ödön Rácz, o violinista é o austríaco Sebastian Gürtler e o pianista é o também austríaco Christoph Traxler. Cada um deles possui diferentes influências e estilos, que, juntos, contribuem para a construção de uma mensagem de unificação e aproximação entre povos e nações.

 

 

 

 

Você pode ver um pouco do conjunto tocando abaixo, em um trailer:

 

 

O nome do ensemble vem da distinção entre orquestra sinfônica e filarmônica, que atualmente se dá em um campo mais conceitual do que prático. Dizia-se que a diferença entre os dois termos se dava quanto a profissionalidade e remuneração. Enquanto uma orquestra sinfônica era formada apenas por profissionais remunerados por entes públicos, enquanto uma orquestra filarmônica seria aquela composta por músicos amadores que se congregam pelo interesse pela música, podendo haver certa captação de recursos, mas não sendo mantida pelo Estado, mas por entes privados, mas sem fins lucrativos. Entretanto, atualmente, os dois termos denominam orquestras profissionais e a diferença se estabelece em uma esfera mais conceitual, explicada mais profundamente ao fim da peça. Um ponto interessante de se destacar é que, usualmente, orquestras sinfônicas ou filarmônicas têm de 80 a 100 músicos, em contraposição à orquestra de câmara, que pode chegar a conter apenas 8. Clicando aqui, você pode saber mais sobre.

 

Eles se formaram no tour da Orquestra Filarmônica de Vienna pelo Japão, ao Tibor Kovác e Ödön Rácz se questionarem porque eles apenas tocavam músicas clássicas românticas e deixavam de lado a música cigana, o tango e o jazz que eles tanto amavam e sabiam tocar. A partir dessa discussão, eles reuniram outros músicos que se identificavam com o questionamento que eles propunham e assim, o ensemble se formou em 2008. Dentro de pouco tempo, eles conseguiram um disco de ouro pelo primeiro CD, Fascination.

 

Você pode ouvir o álbum Oblivion, uma coletânea das melhores músicas interpretadas pelo grupo, no Spotify através do player abaixo! Uma curiosidade interessante é quanto à música Danse Macabre, composta por Camille Saint-Saen para voz e piano. Ela foi retrabalhada por Tibor Kovác, que fez o arranjo para a coletânea, incluindo, além do piano, instrumentos de cordas, clarinete e violino. A música conta uma lenda baseada em uma superstição francesa, que diz que em toda noite de Halloween, à meia noite, a Morte aparece e chama os mortos de suas covas para dançar até o amanhecer.