A vida no lixão
No primeiro episódio, apresentamos as características da população que vive na Cidade Estrutural hoje e descobrimos que a história da comunidade está vinculada à existência do lixão. Na segunda parte da série, vamos aprofundar sobre o cotidiano de quem trabalha dentro do lixão e as relações de conflito e companheirismo entre os catadores.
O Tribunal de Justiça desenvolveu o Fênix, um programa para ensinar catadores de materiais recicláveis a mediar conflitos. Para chamar a atenção dos catadores, o TJDFT utiliza arte em suas palestras e cursos. Ouça o cordel desenvolvido pelo servidor Laci Augusto, que atua no Fênix.
A reportagem que venceu o Prêmio CBN de Jornalismo Universitário em 2015, intitulada de “Cooperativas de material reciclável - da falta de cooperativismo até a promoção da paz” também trabalha essa temática e servidou como referência para estruturar este episódio da série. A reportagem da CBN explica como o Projeto Fênix tem mudado o comportamento de catadores que já passaram pela formação.
O Aterro do Jóquei, conhecido popularmente como Lixão da Estrutural, fica localizado perto da área central de Brasília. A área, listada pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos como o segundo maior lixão a céu aberto do mundo, ocupa aproximadamente 200 hectares e fica próximo ao Parque Nacional de Brasília e a menos de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. No mapa, é possível ver como o lixão é dividido.
Mapa mostra a distância do Lixão da Estrutural de pontos importantes de Brasília.
Fonte: SLU
Um relatório do Serviço de Limpeza Urbana de 2016 aponta que o Lixão da Estrutural recebe, em média, 2.652 toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos e cerca de 6.500 toneladas por dia de de resíduos da construção e de demolição. Em 2014, foram 844.186 toneladas de resíduos domiciliares, em 2015 a quantidade foi de 887.220 toneladas e em 2016, 830.055 toneladas.
Além disso, só em 2016 foram 10 acidentes dentro do lixão. Veja o estudo completo clicando aqui.
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