Ao longo da série, você conheceu a história e as características da Estrutural de hoje. Também viu as dificuldades e os exemplos de companheirismo entre os catadores e os moradores da cidade. Criada por causa do lixão, a Estrutural de hoje teme perdê-la. No último episódio,  vamos mostrar que o fechamento do lixão, adiado por tantos governos e  esperado desde a década de 80, ainda é um desafio para moradores,  catadores e governo.

 

 

Homem puxa carroça de lixo no centro da Cidade Estrutural.
Foto: Bianca Marinho

 

 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu, através das ferramentas de controle, as diretrizes sobre a questão da gestão, pública e privada, de resíduos sólidos no país. Uma das ferramentas de destaque apresentadas por esse documento foi o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o qual introduziu uma cartilha de boas práticas com vistas a uma gestão social e ambientalmente adequada dos resíduos. 

 

A política determina a substituição dos lixões por aterros sanitários com a incorporação dos catadores no processo produtivo dos resíduos. Veja a íntegra do documento clicando aqui.

 

Apesar dessa obrigatoriedade, o fechamento do Lixão da Estrutural sofreu diversos adiamentos. Com o fechamento previsto para até 31 de outubro de 2017, a nossa reportagem acompanhou os moradores e catadores da Estrutural nos meses de setembro e outubro sobre a expectativa para o fechamento do lixão. Contudo, no último dia do prazo o fechamento foi adiado novamente.


 

 

Com 200 hectares de extensão, o Lixão da Estrutural tem 60 de altura de lixo.
Foto: SLU

 

 

Os catadores, no entanto, contestam o fechamento do lixão. Eles justificam que a estratégia divulgada pelo governo do Distrito Federal não inclui todos os catadores e tem gerado prejuízos para a economia da região. As cooperativas de catadores defendem que todos os que trabalham no Lixão da Estrutural hoje devem ser alocados em outro espaço, como centros de triagem. Os centros de triagem ainda não foram construídos.

 

 

Em uma das audiências para discutir o fechamento do lixão, os catadores lotaram o Palácio do Buriti, sede do governo de Brasília, e receberam o governador Rodrigo Rollemberg com vaias.

 

 

 

 

Acessibilidade:

Leia o roteiro do episódio 5.