Escute a Negritude
Podcast de divulgação científica da UnB, no formato de audiorrevista acessível. Projeto Interdisciplinar de Pesquisa, Extensão, Ensino e Inovação.


#Podcast #Acessibilidade #UnB #LabAudioUnB

 

 

 

Neste teaser do podcast  Escute a Negritude, um jovem negro acessa a internet para sanar uma dúvida: quantas pessoas negras ingressam no ensino superior? O resultado da busca é entristecedor: 56% da população brasileira se autodeclara negra, mas apenas 18% de jovens desse número estão nas universidades. A narrativa segue com reconhecidos jornalistas brasileiros, como Glória Maria, Heraldo Pereira e Maria Júlia Coutinho, reportando alertas sobre o racismo estrutural, que está além de uma atitude racista individual, entranhado de tal maneira na sociedade e nas instituições que somos obrigados e obrigadas a enfrentá-lo todo dia.

 

A fala de pesquisadores e cientistas negros e negras também integram o teaser, e alertam para falta de representatividade da negritude na Academia, que, de acordo com Régis Rodrigues, membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, é, em sua maioria branca. Mas esse teaser também narra que há esperança!

 

Pela primeira vez, uma pesquisa apontou que 50% de estudantes de universidades públicas brasileiras são negros ou negras. Em áudio emocionante, a filósofa e pesquisadora negra, Djamila Ribeiro, nos lembra: "a gente só reconfigura o mundo quando abrimos espaço para quem não estava sendo escutado". E a jornalista Aline Midlej finaliza dizendo: “sinta, repense, ouça, ESCUTE os que os negros têm para te dizer”.

 

E é isso que o Escute a Negritude, um podcast de divulgação científica da UnB, no formato de audiorrevista acessível, o fará: explicaremos pesquisas ‘produzidas pela’ e ‘sobre’ a negritude e contaremos as inspiradoras histórias por trás delas.

 

ESCUTE A NEGRITUDE: um projeto de ensino, pesquisa, extensão e inovação da Universidade de Brasília.

 

 

Saiba mais:

Ser acessível ao público sensorialmente diverso é uma preocupação nossa. Por conta disso, além da pequena descrição do teaser feita acima, disponibilizamos aqui um vídeo desse teaser com legendagem criativa nas nossas redes sociais. Nos siga em @escuteanegritude.

 

#PodcastAcessivel #TeaserAcessivel #EscuteANegritude #UnB #LabAudioUnB

 

linktr.ee/escuteanegritude

 

 

#RoteiroAcessivel   #TranscriçãoAcessível

 

[TRILHA SONORA AFRO-BRASILEIRA, COM RITMOS E HARMONIAS MOTIVACIONAIS, ACOMPANHA TODA A PEÇA EM ÁUDIO. A TRILHA É UMA MESCLA DE SONS DE PERCUSSÃO, FORMADA POR INSTRUMENTOS COMO PANDEIROS, TAMBORINS E BERIMBAU].

 

[JOVEM NEGRO, EM TOM DE DÚVIDA, FALA EM VOZ ALTA E DIGITA EM UM COMPUTADOR]:

Pessoas negras no Ensino Superior...

 

[NARRADORA UM, EM TOM INFORMATIVO]:

Cinquenta e seis por cento da população brasileira se autodeclara negra. Desse número, apenas dezoito por cento dos jovens chegaram ao ensino superior.

 

[JORNALISTA NEGRO HERALDO PEREIRA, ENFÁTICO E PAUSADAMENTE]:

“Quem é negro no Brasil, quem é negra no Brasil, enfrenta a questão racial todo dia.”

 

[JORNALISTA NEGRA GLORIA MARIA, EM TOM AMISTOSO]:

“Quem nasce orgulhosamente [fala a palavra pausadamente] negro sabe muito bem o que são obstáculos.”

 

[JORNALISTA NEGRA MARIA JÚLIA COUTINHO, EM TOM DE ALERTA]:

“Mas, que nós, negros e negras, não fiquemos numa segunda escravidão, que é só falar sobre esse tema.”

 

[JOVEM NEGRO, EM TOM DE CURIOSIDADE, FALA EM VOZ ALTA E DIGITA EM UM COMPUTADOR]:

Pessoas negras na ciência...

 

[PESQUISADORA NEGRA ZÉLIA LUDWIG, EM TOM QUESTIONADOR]:

“Imagina um cientista. Como é que vocês imaginam essa pessoa?”

 

[PESQUISADOR NEGRO RÉGIS RODRIGUES ELÍSIO, EM TOM DE LAMENTO]:

“A gente sabe que a academia no Brasil, ela é majoritariamente branca.”

 

[PESQUISADORA NEGRA ZÉLIA LUDWIG, EM TOM INSTIGADOR]:

“Quantas mulheres negras cientistas a gente vê no Brasil hoje?”

 

[JOVEM NEGRO, EM TOM DE CURIOSIDADE E ENTUSIASMO, FALA EM VOZ ALTA E DIGITA EM UM COMPUTADOR]:

Como se tornar um cientista?

 

[NARRADORA DOIS, EM TOM INFORMATIVO]:

Pesquisa aponta que cinquenta por cento dos alunos de universidades públicas são negros. É a primeira vez que negros são a maioria no ensino superior brasileiro.

 

[FILÓSOFA NEGRA DJAMILA RIBEIRO, EM TOM ESPERANÇOSO]:

“A gente só reconfigura esse mundo, quando essas vozes passam a falar.”

 

[JORNALISTA NEGRA ALINE MIDLEJ, EM TOM DE CHAMAMENTO]:

“Sinta, repense e ouça, escute o que os negros têm pra te dizer.”

 

[VOZES DO JOVEM NEGRO E DAS NARRADORAS SOBREPOSTAS EM TOM DE MANIFESTO]:

Escute a negritude!

 

[JOVEM NEGRO EM TOM DE ENCERRAMENTO]:

Um projeto da Universidade de Brasília.

 

 

Equipe

Professor Coordenador-Geral: Elton Bruno Pinheiro

Roteiro: Cecília Bastos e Ester Cézar 

Pesquisa: João Luiz dos Santos, Rebeca Borges, Luiza Santana, Geovana Melo, Wendella Alves, David Andrade

Montagem e Edição: Lucas Sousa

Conteúdo acessível: Lucas Ludgero, Victória Albuquerque, Patrícia da Mata, Stéfani Miranda e Elton Bruno Pinheiro

Identidade Visual: Igor Mesquita, Karolini Bandeira Magalhães

Narração: Lennon Rabi, Luiza Santana, Agnes Magalhães

Preparação vocal: David Andrade

Trilha Original: Rodrigo Roriz Teodoro